Renato Canuto planeja estreia no MMA

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Renato Canuto está se preparando para avançar em sua trajetória profissional. Multicampeão pela Federação Internacional de Jiu-jítsu Brasileiro (IBJJF), o atleta tem a intenção de iniciar sua carreira no MMA nesta temporada. Durante uma entrevista ao MMA Junkie, Canuto compartilhou que a participação nessa modalidade sempre foi uma meta no seu percurso esportivo, mas ele se dedicou a treinar intensamente, aguardando o momento adequado para agir de maneira ponderada.

- O MMA sempre esteve presente nos meus pensamentos. (...) Demorou mais do que eu esperava para chegar a este ponto. No entanto, sempre foi uma ambição minha, ao longo do crescimento, lutar MMA em algum momento. Conquistei títulos mundiais tanto com kimono quanto sem ele. Senti que estava preparado para experimentar algo novo - comentou o lutador em sua conversa com o MMA Junkie.

Com oito anos de experiência profissional e cerca de 30 lutas de grappling no seu histórico, Canuto acumulou conquistas em organizações como a Federação Internacional de Jiu-jitsu Brasileiro e o KASAI Elite Grappling Championships. Agora, ele busca novos horizontes em sua carreira, mas enfatiza que a mudança para o MMA será realizada de maneira gradual.

- Tenho um grande respeito pelo MMA. Reconheço que é um esporte completamente distinto e preciso testar minhas habilidades antes de pensar muito alto sobre meus sonhos. Em relação aos meus objetivos, realmente espero realizar pelo menos quatro ou cinco lutas antes de começar a discutir sobre o Contender (Series) ou algo do tipo. Quero levar o tempo necessário. Não estou apressado para chegar ao UFC se isso significar que vou entrar e ter um desempenho aquém do esperado. Preciso estar preparado quando a oportunidade surgir - explicou.

Mesmo sem compromissos agendados no MMA, Canuto mencionou que está treinando com o apoio de Matheus Naccache. Embora tenha apresentado progresso em várias áreas da modalidade, o lutador admite que precisa aprimorar certos aspectos do seu jogo.

- Meu striking não é tão ruim. Mas também não é excepcional. (...) Estou me sentindo cada vez mais à vontade, trabalhando a visão e a movimentação dos meus pés, conseguindo perceber as situações de forma mais clara. Tem sido uma experiência divertida - afirmou.