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Monica Seles, detentora de nove títulos de Grand Slam e considerada uma das maiores tenistas de todos os tempos, compartilhou sua batalha contra a miastenia gravis, uma condição autoimune sem tratamento definitivo. A ex-tenista sérvia, que se tornou cidadã americana, afirmou ter recebido o diagnóstico há três anos. Desde então, ela vem enfrentando os impactos dessa doença, que compromete a comunicação entre os nervos e os músculos.
A ex-atleta optou por tornar pública sua condição crônica para promover a conscientização antes do início do US Open, que começará em 18 de agosto. A miastenia gravis provoca, entre outros sintomas, fraqueza muscular, podendo afetar diversas partes do corpo.
Seles relatou que percebeu os primeiros sinais da doença há aproximadamente cinco anos, enquanto jogava tênis com algumas crianças.
- Eu estava jogando com algumas crianças ou familiares e não conseguia acertar a bola. Pensava: "Vejo duas bolas." Esses são, sem dúvida, sintomas que não podem ser ignorados. Demorei um bom tempo para realmente entender e falar sobre isso abertamente, pois é um assunto complicado. Isso impacta significativamente meu cotidiano.
A ex-atleta confessou ter dificuldades em realizar atividades diárias, como secar o cabelo. Como ainda não existe cura para a miastenia gravis, Seles se submete a tratamentos paliativos para mitigar os efeitos da doença.
Ela conquistou oito títulos de Grand Slam antes de completar 19 anos, sendo o primeiro deles em Roland Garros, em 1990, quando tinha apenas 16 anos. Contudo, passou por um trauma significativo ao ser atacada nas costas com uma faca de cozinha por um fã durante um jogo em Hamburgo, em 1993. Naquele momento, precisou se afastar das competições por um tempo e, após seu retorno, conquistou apenas mais um título de Grand Slam - o Australian Open, em 1996.
A última partida da ex-tenista ocorreu em 2003. Ao longo de sua carreira, ela acumulou um total de 53 títulos e passou 178 semanas liderando o ranking mundial.
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