Header Ads Widget

Futebol ofensivo, boa relação e oscilação: entenda o estilo de Gabriel Milito, opção do Fluminense

*Deixe seu comentário e sua reação.*
Recent in Sports
Só carboidrato engorda? Veja diferenças para proteínas e gorduras
Ferrari tenta reação após segundo pior início de ano no século
Calleri deve continuar como titular absoluto do São Paulo mesmo diante de má fase
Tenista número 12 do mundo se naturaliza australiana por conta de sua orientação sexual
Rooney defende interesse de Alexander-Arnold em fechar com Real Madrid: "Já fiquei tentado"

O Fluminense considera Gabriel Milito como uma das possibilidades para assumir a função de treinador em substituição a Mano Menezes. O argentino, que permanece sem emprego desde o encerramento de 2024 após sua saída do Atlético-MG, possui 44 anos e apenas um histórico de trabalho no futebol brasileiro.

Ele chegou ao Atlético em março de 2024 com a tarefa de melhorar uma situação que já não ia bem sob o comando de Felipão e obteve um início promissor. Conquistou o Campeonato Mineiro ao vencer o Cruzeiro e conseguiu manter-se invicto nos primeiros 12 jogos à frente da equipe.


Durante sua passagem pelo clube mineiro, ele apresentou algumas das características já vistas em seu tempo no Argentinos Juniors. Com um esquema de três zagueiros na retaguarda, seu time se destacava atacando com frequência pelos flancos. Essa estratégia complicou a vida do Fluminense na Libertadores de 2023, dificultando o jogo de posse que Fernando Diniz pretendia implementar.

- O time foi se transformando em uma equipe extremamente agressiva e ofensiva atuando em casa, além de competitiva fora. Por conta disso, obteve um bom desempenho nas Copas, alcançando duas finais. A única razão pela qual não teve um desempenho superior no Brasileiro foi por falta de profundidade no elenco - analisou Henrique Fernandes, comentarista da Globo em Belo Horizonte.

Milito trabalhou muito nas variações de posições durante sua passagem pelo Galo. Ele posicionou o volante Battaglia e o lateral Saravia na linha defensiva que montou. Além disso, consolidou a equipe com Gustavo Scarpa atuando como ala pela direita, o que foi bastante eficaz nos primeiros jogos.

Outra qualidade elogiada do trabalho de Milito no Galo foi a boa relação que estabeleceu com o elenco. De acordo com Henrique Fernandes, o treinador foi bem recebido e recebeu reconhecimento público de algumas figuras chave do time, como o atacante Hulk.

Entretanto, o que se iniciou promissor acabou em decepção. Foram duas classificações para finais na Copa do Brasil e na Libertadores, ambas perdidas para Flamengo e Botafogo, respectivamente, em meio a uma sequência final de 12 jogos sem vencer na temporada. O que, então, deu errado?

- Acredito que os fatores que prejudicaram o seu trabalho no final foram duas questões: a total falta de foco no Brasileiro, acentuada pela escassez de profundidade no elenco, resultando em uma sequência de resultados muito negativa na reta final e a ameaça de rebaixamento, além do péssimo desempenho contra o Flamengo no Maracanã no primeiro jogo da final da Copa do Brasil - destacou Fernandes.


Milito havia preparado a equipe de maneira impecável para todos os jogos fora de casa nas Copas até então, mas naquele confronto cometeu erros nas escolhas de marcação que custaram a Copa do Brasil, permitindo liberdade em demasia ao Flamengo logo nos momentos iniciais da saída de bola — ressaltou Henrique Fernandes. As derrotas nas duas copas, juntamente com uma fase final ruim no Brasileirão, muito por conta da concentração nas competições decisivas, comprometeram o trabalho e a confiança do treinador.

Ele anunciou sua saída após a derrota contra o Vasco, na penúltima rodada do torneio, enquanto o Atlético-MG ainda enfrentava o risco de rebaixamento na partida final. Milito esteve à frente do Galo em 62 partidas, conquistando 23 vitórias, 20 empates e 19 derrotas.

Postar um comentário

0 Comentários