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O desempenho do Botafogo-SP no primeiro tempo da derrota por 2 a 0 para o Vila Nova gerou apreensão entre a diretoria e a comissão técnica. O nível de atuação foi inferior em comparação ao que a equipe vinha mostrando nas três primeiras rodadas da Série B, onde registrou uma derrota para o América-MG e empates em casa contra Atlético-GO e Remo.
Durante a primeira parte da partida, o Tricolor sofreu 14 finalizações, resultando em dois gols do adversário, enquanto não conseguiu realizar nenhum ataque efetivo. No segundo tempo, a equipe teve um aumento nas finalizações (5 contra 3), mas não conseguiu alterar o resultado.
- Existe um comprometimento impressionante nos treinos. Às vezes, um primeiro tempo como o que tivemos contra o Vila Nova traz um peso muito negativo e precisamos resolver isso. O principal é que não devemos repetir a atuação do primeiro tempo daquela partida. Por outro lado, o primeiro tempo contra o Remo foi um dos melhores da temporada, pois jogamos bem e o Remo não fez nenhum chute ao gol até o seu gol no final, que ocorreu após uma expulsão. Essa variação de desempenho precisa ser eliminada. Fizemos um primeiro tempo excelente contra o Remo, que considero um dos nossos melhores jogos até a pausa, e em contraste temos o primeiro tempo contra o Vila. Essa oscilação é excessiva e precisa ser abordada por Márcio [Zanardi] e pelos jogadores, que devem encontrar soluções em campo, pois em certas situações não haverá tempo para ajustes. Eles precisam se comunicar e resolver entre si. Estou confiante de que isso se manifestará e uma unidade será construída ao longo da competição. O grupo ainda trabalha para adquirir essa habilidade de se ajustar durante os jogos – comentou o executivo de futebol Toninho Cecílio.
Com apenas dois pontos em quatro rodadas, o Botafogo ocupa a 16ª posição na Série B, apenas uma posição acima da zona de rebaixamento. Segundo a análise interna do Tricolor, tanto a pontuação quanto a colocação poderiam ser melhores, porém erros nos momentos finais contra Atlético-GO e Remo, em casa, prejudicaram o desempenho.
É necessário conquistar mais pontos. Isso é uma preocupação significativa não apenas para a diretoria, mas também para o treinador, que é uma figura muito responsável e sente essa pressão. Ele deseja obter mais pontos e é o primeiro a almejar esse objetivo. Trata-se de uma pessoa séria e comprometida. Estamos em um cenário em que, em algumas ocasiões, se questiona o motivo de não termos um desempenho melhor em termos de pontuação (...) Temos consciência de que, devido à comissão técnica e ao elenco que montamos, poderíamos estar em uma posição de pontuação mais favorável neste momento. Não sou apenas eu quem afirma isso, mas sim o desempenho em campo, evidenciado nos jogos contra o Atlético-GO, que foi rebaixado da Série A, e contra o Remo, que subiu da Série C, embora este último tenha realizado um investimento significativo. Possuem um ataque que pode ser considerado o mais caro da Série B. O Remo foi promovido após um grande aporte financeiro. Não é uma justificativa, pois estávamos dominando o jogo até então. O ocorrido com a expulsão [do Rafael Milhorim no final do primeiro tempo] foi um erro. Ele era um jogador que vinha se destacando bem. Não podemos condená-lo. Retornamos, conseguimos marcar, e, se tivéssemos segurado o resultado por mais cinco minutos, teríamos evitado a derrota. Isso traz uma certeza de que nosso trabalho irá gerar mais pontos, pois é necessário, não há dúvida.
O Botafogo voltará a campo nesta segunda-feira, às 19h30, enfrentando o Goiás. A partida acontecerá no Estádio Santa Cruz/Arena Nicnet, em Ribeirão Preto (SP).
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