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Libertadores: Corinthians precisa repetir virada que só aconteceu duas vezes no século



O Corinthians necessita de uma reviravolta histórica para avançar à fase de grupos da CONMEBOL Libertadores. O Barcelona de Guayaquil (EQU) leva uma vantagem de três gols no jogo de volta, que acontecerá às 21h30 (horário de Brasília) nesta quarta-feira (12), na Neo Química Arena. O Gato Mestre revela abaixo que apenas duas equipes conseguiram inverter esse cenário e se classificar em situações parecidas no Século XXI.

No século XXI, desvantagens como a do Corinthians resultam em eliminação em 96,6% das situações. Isso se deu em 58 das 60 ocasiões em que uma equipe começou a partida de ida com uma vantagem de três ou mais gols. As únicas exceções envolvem a altitude e são da Universidad de Chile (em 2012) e do River Plate (em 2017).

Já no século passado, as reviravoltas eram mais comuns: o Sporting Cristal (PER) conseguiu uma nas oitavas de 1993, o Cerro Porteño (PAR) nas quartas de 1999, e o Bolívar (BOL) também nas oitavas de 2000 – até 1987, o formato da Libertadores era diferente, sem o sistema de chaveamento nas fases eliminatórias ou saldo de gols como critério de desempate.

A pesquisa a seguir abrange todos os confrontos eliminatórios da Libertadores neste século, independentemente da fase. Quase 50% desses encontros ocorrem em fases preliminares, ou seja, antes da fase de grupos – que é exatamente a situação em que o Corinthians se encontra nesta semana. Ao todo, são 26 confrontos na fase preliminar, 17 nas oitavas de final, nove nas quartas, sete nas semifinais e uma final.

Três brasileiros já enfrentaram isso


Outras três equipes brasileiras estiveram na mesma situação que o Corinthians, sendo derrotadas por 3 a 0 no primeiro jogo. Nenhuma delas conseguiu se classificar. O Flamengo foi o que chegou mais próximo, mas faltou um gol contra o Defensor (URU) nas oitavas de 2007. O Grêmio perdeu duas vezes para o Boca Juniors na final daquele ano, e o Santos foi eliminado nas oitavas de 2018 pelo Independiente (ARG).

É mais comum que brasileiros tenha a vantagem na disputa. Isso já ocorreu em 19 ocasiões, e todas as equipes se classificaram. O próprio Corinthians já conseguiu abrir quatro gols de vantagem e confirmou a classificação sobre o Once Caldas (COL) na fase preliminar de 2015.

Exceções relacionadas à altitude

Em 2017, o River Plate não suportou os 2,5 mil metros de altitude de Cochabamba (BOL) e perdeu por 3 a 0 para o Jorge Wilstermann no primeiro jogo. Contudo, na partida de volta, conseguiu marcar três gols em 20 minutos, virou o jogo antes do intervalo e se classificou ao vencer por 8 a 0 em casa.

Uma situação similar já havia ocorrido em 2012, quando a Universidad de Chile enfrentou dificuldades no Equador e perdeu por três gols para o Deportivo Quito (EQU). Na partida de volta, a Universidad garantiu uma vitória de 6 a 0 e avançou na competição.

Entretanto, as dificuldades enfrentadas pelo Corinthians não estão relacionadas à altitude. Guayaquil está ao nível do mar, onde o Barcelona (EQU) exerceu seu domínio e triunfou por 3 a 0 na semana passada. No jogo de volta, o Alvinegro terá que ganhar por uma diferença de quatro gols para assegurar a classificação no tempo regular, ou por três gols para que a disputa seja decidida nas penalidades. Não existe a regra do gol qualificado fora de casa, e o time que se classificar seguirá para a fase de grupos da Libertadores.

Vantagens de 3 a 0 ou mais na Libertadores

O que acontece quando um time faz três ou mais gols de diferença na ida do mata-mata da Libertadores

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