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Luta do Bragantino para escapar do rebaixamento motiva torcedor a tatuar o braço


O segundo gol de Eduardo Sasha, do Red Bull Bragantino, na partida contra o Athletico-PR, no último dia 5, vai ser difícil do torcedor do Massa Bruta esquecer. Afinal, foi o gol que garantiu a vitória por 2 a 1 sobre o Furacão e que deixou encaminhada a permanência do Braga na elite do futebol brasileiro.
Essa vitória histórica será ainda mais difícil do torcedor Bruno Ferrari, de 36 anos, esquecer. Afinal, ele tatuou no braço a frase "lutar até o fim" inspirado na dedicação do time para conquistar o triunfo sobre o Athletico-PR.
No jogo, o Massa Bruta empatava por 1 a 1 e estava sendo rebaixado. Até que Eduardo Sasha marcou aos 36 do segundo tempo e encaminhou a permanência na elite.

– O que me levou a fazer a tatuagem foi a entrega, a energia do time naquele jogo contra o Athletico-PR. Nossos jogadores nos mostraram que devemos lutar até o fim. Acho que nem o mais fanático acreditava mais que poderíamos escapar do rebaixamento. Nossos atletas foram lá e nos mostraram ao contrário. Um acreditou no trabalho do outro e, no fim, a vitória veio – disse Bruno Ferrari em entrevista
Bruno Ferrari é metalúrgico e torce pelo Bragantino desde criança. Ele já tem uma tatuagem nas costas do antigo escudo do Massa Bruta.


Segundo ele, os dias em que o Braga esteve na briga contra o rebaixamento não foram fáceis e, conforme o tempo passava e as vitórias não vinham, a esperança foram diminuindo.
Porém, a vitória sobre o Furacão renovou as esperanças e deixou a permanência encaminhada. Afinal, o Bragantino foi para a última rodada dependendo apenas dele para se manter na elite. Bruno Ferrari fez a tatuagem no último sábado, 7, antes da partida contra o Criciúma, com o tatuador Wellington Leme. Ele diz que foi questionado por algumas pessoas sobre a tatuagem, já que o time ainda tinha chances de ser rebaixado.
– (No vestiário após a vitória sobre o Athletico-PR) o Seabra disse para os jogadores: "Ninguém tem o direito de deixar essa energia morrer aqui hoje, temos que levar essa energia para domingo contra o Criciúma''. Foi algo assim que ele disse. Logo depois do jogo, o clube postou essa frase. Tive a ideia de tatuar. De alguma forma, queria que ela chegasse aos jogadores. Queria que, assim como eles, iríamos lutar até o fim, eles no campo e nós na arquibancada. Fui questionado, sim (sobre a tatuagem), mas é uma frase que devemos levar para vida. Durante a vida teremos desafios, que não poderemos desistir logo no primeiro obstáculo. Nosso desafio, infelizmente, dessa vez era o rebaixamento. Lutamos até o fim e, graças a Deus, deu tudo certo – comentou.
No domingo, 8, comemorou a permanência do Bragantino na elite após a goleada por 5 a 1, no estádio Nabi Abi Chedid.

– Não tive coragem de assistir ao jogo, eu fiquei nervoso. Não tive a coragem de ligar a TV, só fiquei sabendo do resultado através de um amigo. Eu ficava perguntando para ele como estava o jogo, quanto estava, se já acabou. Ficava olhando o celular para ver se chegava uma mensagem dele dizendo que tinha acabado. Quando eu arrastei a tela e vi a mensagem dizendo que tínhamos ganhado, foi só alegria – contou Bruno Ferrari.
– A sensação de escapar é um alívio. É uma chance de consertar o que está errado e fazer tudo diferente. Nossa torcida e nossa cidade merecem estar na Série A. Nossa torcida é pequena, mas é apaixonada pelo Massa Bruta – destacou.

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