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Mirassol faz "dois campeonatos" distintos e decepciona após início promissor no Paulistão



O Mirassol está praticamente enfrentando "dois campeonatos" dentro do mesmo Paulistão nesta temporada inicial - a mais significativa da trajetória do clube que celebra seu centenário e competirá na elite do futebol nacional pela primeira vez em 2025.

Isso se deve ao fato de que, após um começo promissor, o Leão experimentou uma queda abrupta e, mesmo tendo garantido de forma antecipada sua vaga nas quartas de final, chega a esta fase eliminatória como uma verdadeira incógnita. A crise é tamanha que Eduardo Barroca foi demitido na noite de sexta-feira. A equipe ainda possui uma chance final de se recuperar antes de enfrentar o Corinthians na próxima etapa. No entanto, o desafio é formidável, uma vez que se depara com um Palmeiras que está lutando por classificação, agendado para domingo, às 18h30, no Maião.

Do céu...

É verdade que o Mirassol começou sua jornada no Paulistão com uma derrota para o Santos, na Vila Belmiro. Contudo, o resultado não refletiu o que se viu em campo: o Leão "oprimiu" o Peixe e elevou o goleiro Gabriel Brazão a melhor em campo com uma série de defesas impressionantes.

A partir da segunda rodada, no entanto, a equipe amarelo e verde passou a brilhar nos jogos. A sequência de cinco vitórias foi iniciada com uma goleada de 6 a 0 sobre o Água Santa (a maior dos últimos cinco anos no Paulistão) e continuou com triunfos sobre São Bernardo, Portuguesa, Guarani e Velo Clube, este último com um time alternativo para evitar o desgaste excessivo do elenco.

Os resultados - somados às próximas rodadas - levaram o Mirassol a se destacar com o melhor ataque do estadual, contabilizando 19 gols até o momento. Entretanto, essa boa fase tinha um tempo limitado.


... ao inferno

A queda do Mirassol começou na sétima rodada, com uma goleada de 4 a 1 contra o São Paulo, no Morumbi. Inicialmente, parecia apenas um "acidente de percurso", mas no jogo seguinte, o Leão contentou-se com um decepcionante empate em casa com o Noroeste, que estava lutando contra o rebaixamento.

A situação se agravou ainda mais com uma derrota em casa para a Ponte Preta (que rompeu um tabu, pois nunca havia vencido o Mirassol no Maião) e uma virada sofrida para o rival Novorizontino no Clássico Tião. Já contra o Bragantino, que estava se recuperando, a equipe sob o comando de Eduardo Barroca foi facilmente superada: derrota por 3 a 0.

E, enquanto o Mirassol apresenta o melhor ataque do Paulistão, por outro lado, a equipe tem a segunda pior defesa do torneio, junto ao Noroeste. Um total de 18 gols sofridos deixou o Leão com apenas um gol de saldo. Apenas o Água Santa (22) teve mais vezes sua defesa vazada.

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