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Novo consultor, croata traça 1º ouro paralímpico do tênis de mesa brasileiro como meta

A seleção brasileira paralímpica de tênis de mesa acaba de reforçar sua equipe técnica com um nome de destaque para o ciclo rumo a Los Angeles. O croata Neven Cegnar, reconhecido por sua influência na Europa, foi anunciado nesta segunda-feira (27) como o consultor internacional da equipe. A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) espera que a chegada desse profissional renomado eleve o nível do esporte no Brasil. Após seu primeiro encontro com os atletas, Cegnar estipula uma meta para 2028: conquistar a tão almejada primeira medalha de ouro para o Brasil nos Jogos Paralímpicos.

- É viável. Eu posso assegurar isso. Nós conseguiremos em Los Angeles. Estou esperançoso de que o hino do Brasil será tocado lá. Darei o meu máximo para alcançar isso. Eu não sabia que o Brasil nunca havia conquistado uma medalha de ouro paralímpica, e isso me motiva ainda mais. Em Paris, não obtivemos o que esperávamos; uma medalha individual e três em duplas não é suficiente para o Brasil. Contudo, elevaremos a qualidade do nosso desempenho - afirmou Cegnar.

Atualmente, o Brasil conta com 12 medalhas paralímpicas em tênis de mesa, mas nenhuma delas é de ouro. O quadro inclui três medalhas de prata e nove de bronze. Nos Jogos de Paris 2024, foram quatro podiums, todos de bronze: Bruna Alexandre (classe 10), Cátia Oliveira/Joyce Oliveira (duplas femininas WD5), Bruna Alexandre/Danielle Rauen (duplas femininas WD20) e Luiz Manara/Cláudio Massad (duplas masculinas MD18).


Neven Cegnar, que tem 65 anos, foi atleta antes de se tornar treinador. Ele liderou a seleção croata de tênis de mesa por 23 anos (1992-2015) e contribuiu significativamente para o sucesso de Tamara Boros, que foi a número 2 do mundo no tênis de mesa convencional e medalhista de bronze no Mundial de 2003, além da campeã paralímpica Sandra Paovic. Cegnar também atuou na área de desenvolvimento da ETTU (União Europeia de Tênis de Mesa) e coordenou várias das academias mais renomadas da Europa.

A presença do croata no Brasil era um desejo antigo do ex-presidente da CBTM, Alaor Azevedo, que atualmente é assessor especial da entidade, mas Cegnar sempre esteve vinculado a compromissos na Europa. No entanto, no ano passado, as partes se acertaram, e a confederação ganhou autorização para contar com o treinador para o ciclo de Los Angeles. Ele deixou o cargo na ETTU para dedicar-se exclusivamente à CBTM até 2028.

- Irei utilizar toda a minha energia para aprimorar o nível do tênis de mesa brasileiro - comentou o técnico croata. - Sinto que este representa um novo desafio em minha trajetória. Embora eu não seja mais tão jovem, continuo motivado a fazer algo diferente do que realizei anteriormente. O que me foi apresentado mostrou-se muito interessante, e percebi que, com toda a minha capacidade, conhecimento e vivência, poderia contribuir aqui.

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