Campeão nas edições de 2021 e 2022, o pernambucano Justino Pedro da Silva voltou a subir ao pódio
Sem espaço, Calebe quer deixar o Fortaleza
Como Ceará fortalece internacionalização da marca?
Atlético-PI x Doce Mel: veja detalhes dos jogos da semifinal da Série A3 do Brasileiro Feminino
Corinthians Mogi é vice-campeão da Copa do Brasil de Futebol de Amputados
Uma das imagens mais memoráveis (e tristes) das Olimpíadas de Paris foi a eliminação de Hugo Calderano na semifinal do tênis de mesa. Ele já havia alcançado a melhor performance da história do país nesta categoria, mas viu a tão sonhada medalha escapar, após derrotas para o sueco Truls Moregardh e o francês Felix Lebrun.
Menos de um ano depois, Hugo Calderano está experimentando a melhor fase de sua carreira. Após um período em que jogava sem muito entusiasmo, conforme suas próprias palavras, o ano de 2025 aproxima-se da perfeição para o atleta de mesa. Ele conquistou o título da Copa do Mundo, foi vice-campeão mundial e, no último domingo, sagrou-se campeão do WTT na Eslovênia.
Esses resultados solidificam Hugo como o principal representante do esporte olímpico brasileiro neste início de ciclo. Sem dúvida, outros resultados expressivos aconteceram em várias modalidades, mas nada se compara ao feito de Calderano. Neste post de dois meses atrás, recordo algumas conquistas significativas.
O terceiro colocado no ranking mundial individual, Hugo apresentou um diferencial neste fim de semana, que o motiva a lutar por medalhas também em Campeonatos Mundiais e Olimpíadas, na categoria de duplas mistas. Junto de Bruna Takahashi, eles conquistaram o segundo lugar no torneio esloveno, após vencer a dupla que ocupa a terceira posição no ranking mundial.
É evidente que Calderano chegará às Olimpíadas de Los Angeles em 2028 com chances reais de conquistar uma medalha. Ele está entre os melhores do mundo e, salvo imprevistos, deverá manter-se no topo do ranking até os Jogos. Entretanto, a novidade é a formação da dupla mista com Bruna Takahashi. Bruna tem demonstrado avanço nas competições individuais. Ela ficou em quinto lugar na Copa do Mundo e em nona no Campeonato Mundial, vivendo sua melhor fase e consolidando-se entre as 20 melhores do ranking mundial.
O torneio de duplas mistas nos Jogos Olímpicos é menor em comparação com o individual. Nas edições anteriores, apenas 16 duplas participaram, com a limitação de um representante por país, o que abre mais oportunidades no pódio. As regras para os Jogos de Los Angeles ainda não foram anunciadas, mas é bem provável que a estrutura permaneça a mesma: 16 duplas na chave e somente uma por país.
Sonhar com uma medalha olímpica nas duplas mistas ainda pode ser prematuro. Hugo e Bruna, como equipe, têm muito a desenvolver em termos de entrosamento e estratégia. Faltam três anos até os Jogos e, nesse período, muitos torneios acontecerão, incluindo o Campeonato Mundial de 2027. Contudo, os resultados da dupla nesse início de ciclo são promissores.
0 Comentários
Este espaço visa ampliar o debate sobre o assunto abordado na notícia, democrática e respeitosamente. Não são aceitos comentários que firam leis e princípios éticos e morais ou que promovam atividades ilícitas ou criminosas. Assim, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, que usam palavras de baixo calão, incitam a violência, exprimam discurso de ódio ou contenham links são sumariamente deletados.