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McLaren é campeã por equipes, mas vive seu pior momento em 2025

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A vitória de George Russell no Grande Prêmio de Singapura reafirmou o favoritismo do pole neste circuito urbano, embora tenha sido uma surpresa, já que ele não enfrentou ameaças em nenhum momento – nem mesmo na largada, onde se esperava um ataque tanto de Max Verstappen quanto de Oscar Piastri.

A McLaren conquistou o título mundial de construtores, sendo este o segundo consecutivo, uma conquista que não ocorria desde 1991, com Ayrton Senna e Gerhard Berger. Zak Brown e Andrea Stella celebraram essa realização, que coloca a equipe como a segunda maior campeã da história da Fórmula 1, ficando atrás apenas da Ferrari.

Entretanto, essa conquista não veio acompanhada de uma dobradinha da equipe (foram sete em 2025) nem de uma vitória – até agora, são 12 vitórias. Na verdade, o título foi alcançado em um dos momentos mais difíceis da McLaren nesta temporada, marcando uma inédita sequência de três corridas sem triunfos: em Monza e Baku, Verstappen venceu, e neste domingo em Singapura, foi a vez de Russell, da Mercedes.

Verstappen expressou satisfação com o resultado em Marina Bay, pois reduziu para 63 pontos a vantagem de Piastri, líder do campeonato. Com seis corridas restantes, a diferença ainda é considerável para a dupla da McLaren, mas agora o Mundial não considera mais a equipe como a favorita em todas as pistas.

Caso Piastri e Norris continuem a perder pontos, Verstappen se beneficiará da vantagem de entrar nessa disputa sem "nada a perder", contando com a experiência de quem já conquistou quatro títulos, enquanto Piastri e Norris estão em busca de seu primeiro campeonato – cientes de que esta pode ser uma enorme oportunidade na carreira para se tornarem campeões mundiais de F1.

Mas quais são os desafios enfrentados pela McLaren atualmente? Esta dificuldade para vencer pode ser decorrente da melhoria dos adversários, uma pausa no desenvolvimento do carro de 2025 ou até mesmo um desempenho inferior da dupla de pilotos.

Na próxima corrida, em Austin, as respostas para essas perguntas se tornarão mais claras, em um Grande Prêmio em uma pista "normal", ou seja, um autódromo permanente com curvas de média e alta velocidade. Também será interessante observar a disputa interna da McLaren.

Norris e Piastri se envolveram em um leve acidente na largada: Norris foi bastante agressivo, uma atitude que fazia falta ao britânico até então: ele mergulhou seu carro por dentro do colega de equipe e não hesitou em desacelerar, mesmo sabendo que poderia colidir com Piastri.

A decisão da FIA de considerar a disputa como um "incidente de corrida" foi acertada, mas Piastri ficou bastante irritado, pois aparentemente Norris teria infringido as famosas "regras papaya", como Stella se refere às regras de fair play entre colegas de equipe.

No final, o incidente favoreceu Norris, que largou em quinto e viu o líder do campeonato no grid em terceiro, revertendo a desvantagem e agora está 22 pontos atrás de Piastri. Embora essa ainda seja uma boa vantagem para o australiano, a tensão entre os dois deve aumentar a cada etapa, à medida que o campeonato avança para as fases decisivas.

Para Gabriel Bortoleto, o final de semana foi desafiador. Era previsto que ele teria obstáculos, dado que era sua estreia em Singapura e, além disso, as particularidades do circuito não favoreciam tanto as qualidades do carro da Sauber.

No entanto, o desempenho da equipe ficou abaixo do que era esperado, mas a reação deve ocorrer já em Austin, onde as características da pista se assemelham a aquelas em que Bortoleto conquistou pontos.

Uma expectativa que o brasileiro experimenta – e que também os dois líderes do campeonato compartilham. Para Verstappen, o GP dos Estados Unidos representará mais uma oportunidade de “salvar” um match point – e nas corridas recentes, ele tem conseguido ter sucesso nessa tarefa.

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