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Inter e Bahia sentem o calor do "grupo da morte" da Libertadores


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No momento em que ocorreu o sorteio da Libertadores, aqueles que têm afinidade com o caos lançaram seus olhares sobre o grupo F e imediatamente pensaram: "É aqui que a confusão pode ser imensa." Afinal, somavam-se sete títulos entre Nacional, Atlético Nacional e Inter, ao lado de um Bahia fortalecido por significativos investimentos e animado pelo seu retorno à Libertadores após 36 anos.

À medida que as rodadas foram avançando, a notoriedade de "grupo da morte" se consolidou e, atualmente, os clubes brasileiros se encontram em meio a um verdadeiro tormento. Não há alternativas e, ao mesmo tempo, todos os caminhos direcionam para o campo: é possível que dois avancem, mas também ambos podem ser eliminados. A situação é insana e cada partida se transformou em uma luta feroz e imprevisível.

Em uma partida difícil, conforme era previsível, após dois tempos bem diferentes, o Internacional acabou sendo derrotado por 2 a 1 pelos verdolagas na Colômbia e caiu para a terceira posição do grupo, com duas rodadas restantes. O resultado em Medellín não é surpreendente, uma vez que o Atlético Nacional, atual campeão da Colômbia, representa tudo que se espera do futebol colombiano - habilidade, intensidade e rapidez. Para cada experiente Edwin Cardona, que demonstrava sua técnica com tranquilidade, havia um quase inexperiente Marino Hinestroza causando pesadelos a Bernabei e, consequentemente, a milhões de colorados.

Inicialmente, o "grupo da morte" contava com uma ressalva, que se chamava Nacional, o maior vencedor entre as quatro equipes. No entanto, essa ressalva se desfez com a chegada de Pablo Peirano, após uma mudança de treinador. O time, que havia sido contundentemente derrotado pelo Atlético Nacional por 3 a 0 na estreia, desenvolveu um estilo de jogo consistente, adotando o contragolpe como uma filosofia de vida: fechado, traiçoeiro e provocador, à semelhança de algumas das maiores equipes uruguaias da história.

Dessa forma, o Nacional conquistou quatro pontos em locais onde ninguém esperava que pudesse somar, longe do Parque Central - um empate no Beira-Rio e uma vitória na Fonte Nova. Agora, renascido como se apenas Abdón Porte pudesse sonhar, disputará as duas últimas partidas em casa, contra Inter e Atlético Nacional. Será uma espécie de Libertadores descrita de forma enciclopédica.

Apenas três pontos separam o Bahia, que lidera com 7 pontos, do Nacional, que ocupa a última posição com 4. Entre eles estão o Atlético Nacional, com 6 pontos, e o Inter, que soma 5. Essa situação cria um ambiente de apreensão para todos os envolvidos. Inclusive para o líder atual, pois a equipe de Rogério Ceni precisa enfrentar o Atlético Nacional e, em seguida, finalizar sua participação na fase de grupos contra o Inter, no Beira-Rio, em um duelo que já se mostra como essencial para garantir uma vaga nas oitavas de final – possivelmente com Bobô e Taffarel voltando da aposentadoria para um reencontro, rememorando aquele emblemático ano de 1989.

Analisando a qualidade das partidas, é possível notar que o sorteio foi severo: de forma otimista, pode-se afirmar que os quatro times tinham capacidade para chegar às oitavas de final. Nesse percurso, tanto Inter quanto Bahia falharam em momentos críticos – não apenas durante a temporada, mas também nos jogos em que deixaram a desejar. Contra os verdolagas da Colômbia e os tricolores do Uruguai, essas falhas não passaram despercebidas.

Quem sabe os dois passem, ou talvez nenhum consiga avançar. Poderiam muito bem ser os quatro. Até mesmo o líder do grupo poderia se declarar campeão antes da hora. Pode ser que anuncie uma nova república, requeira a receita original do doce de leite ou declare que o Caribe é inteiramente seu. Qualquer desfecho é válido neste grupo. Nenhuma possibilidade é absurda. Nada é completamente incontestável.

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