Botafogo-SP foca em corrigir oscilações para sequência da Série B

Recent in Sports
Palmeiras desafia invencibilidade na altitude e tenta fechar série perfeita
Jaraguá e Joinville se enfrentam nesta quarta-feira no primeiro clássico oficial do ano
Série D de 2025: Grupo A2 registra maior equilíbrio em jogos durante estreia do Brasileiro
Rival do Flamengo, Chelsea quer zagueiro da Espanha como reforço para o Mundial
Flamengo desembarca no Rio de Janeiro após empate contra LDU

O primeiro tempo que o Botafogo-SP fez na derrota por 2 a 0 diante do Vila Nova preocupou a direção e a comissão técnica do time. O desempenho foi abaixo do que o grupo estava apresentando nas três primeiras rodadas da Série B, quando perdeu para o América-MG e empatou, em casa, com Atlético-GO e Remo.

Na primeira parte do confronto, o Tricolor levou 14 finalizações e dois gols, mas não atacou nenhuma vez. Na segunda etapa, finalizou mais (5 x 3), mas não conseguiu reverter o placar.

- Há uma entrega absurda nos trabalhos, no treino. Às vezes um primeiro tempo como foi contra o Vila Nova traz um carga muito ruim e temos que reverter. O que temos que fazer é nunca mais repetir o jogo que fizemos no primeiro tempo.

Ao mesmo tempo, o primeiro tempo com o Remo foi um dos principais da temporada, porque encaixamos o jogo, estávamos bem, o Remo não havia dado um chute ao gol até o gol no finalzinho após uma expulsão. Essa oscilação precisa deixar de existir. Fizemos um grande primeiro tempo contra o Remo, para mim um dos melhores jogos até o intervalo, e vai para o primeiro tempo contra o Vila. É muita oscilação e isso precisa e vai ser corrigido pelo Márcio [Zanardi], pelos atletas, que precisam encontrar as soluções dentro da partida por que às vezes não vai ter tempo de o Márcio corrigir. Precisam encontrar entre eles. Acredito que isso tudo vai se materializando, vai sendo construída uma unidade na competição. O grupo ainda está em busca dessa capacidade de se resolver dentro de campo – explicou o executivo de futebol Toninho Cecílio.

Com dois pontos em quatro rodadas, o Bota é o 16º colocado da Série B, uma posição acima do Z-4. Na avaliação interna do Tricolor, pontuação e colocação poderiam ser melhores, mas falhas nos minutos finais contra Atlético-GO e Remo, em casa, atrapalharam.

- Precisa trazer mais pontos. Preocupa bastante não só a diretoria, mas também o treinador, que é muito responsável, sente isso também, queria dar mais pontos, é o primeiro a querer dar mais pontos. É uma pessoa séria, comprometida. Vivemos em um ambiente em que às vezes se questiona de como que não consegue mais pontuação (...) A gente sabe que pela comissão técnica e pelo elenco que tem a gente poderia estar mais bem pontuado nesse momento. Isso não sou eu quem estou dizendo, foi o campo que falou, contra o Atlético-GO, que acabou de cair da A, e contra o Remo, que veio da C, mas sabemos do investimento que é feito lá.

É uma linha de ataque que talvez seja a mais cara da Série B. É um Remo que subiu e foi feito um aporte gigantesco. Isso não é desculpa. A gente estava ganhando deles com autoridade. Teve o lance da expulsão [do Rafael Milhorim no fim do primeiro tempo], foi um equívoco. É um jogador que vinha jogando bem. Não podemos crucificar. A gente volta, faz o gol, poderia ter segurado o resultado mais cinco minutos e escapou. Isso que dá certeza de que o trabalho vai começar a render mais pontos, porque precisa, não tenha dúvida.

O Botafogo volta a jogar nesta segunda-feira, às 19h30, contra o Goiás. A partida é no Estádio Santa Cruz/Arena Nicnet, em Ribeirão Preto (SP).