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Fórmula 1 / Lawson não espera lutar por vitórias com Verstappen em início na RBR


Liam Lawson tem apenas 11 grandes prêmios na carreira e já viverá um desafio gigantesco: assumir o lugar de Sergio Pérez na RBR e dividir a equipe com o tetracampeão Max Verstappen. Mas o jovem de 22 anos acredita que não pode se precipitar em sua primeira temporada completa na Fórmula 1.

O neozelandês acompanhou a etapa inicial da Fórmula Regional da Oceania, onde foi vice-campeão em 2017, e disse no local que não espera brigar por vitórias com o holandês no início de trajetória na RBR. O objetivo do novato é ser competitivo na medida do possível.


- Eu sou realista. É minha primeira temporada completa, então não espero lutar por vitórias com ele (Verstappen) logo de cara. Eu espero ir bem e fazer o que a equipe espera de mim. Claro, não estou aqui para perder, estou aqui por só uma razão – disse.

Lawson é membro da academia de pilotos da RBR desde 2019 e passou por várias categorias de base até chegar à Fórmula 1. Além da Fórmula Regional da Oceania, também participou da F3 Asiática, da Fórmula 3, Fórmula 2, Super Fórmula (principal campeonato do Japão), entre outros campeonatos. Obteve alguns bons resultados, como o terceiro lugar na Fórmula 2 em 2022 e o vice-campeonato na Super Fórmula, em 2023.
A estreia do piloto neozelandês na Fórmula 1 também aconteceu em 2023: na ocasião, ele substituiu o lesionado Daniel Ricciardo na RB (equipe caçula da RBR) por cinco corridas e obteve como melhor resultado o nono lugar no GP de Singapura; a colocação lhe rendeu os dois primeiros pontos na F1.

O jovem começou o ano de 2024 como piloto reserva da RB, mas assumiu a vaga de titular nas últimas seis provas do campeonato após Ricciardo ter sido demitido pelos maus resultados. Neste período, repetiu o melhor resultado da carreira em duas oportunidades: foi nono nos Estados Unidos e em São Paulo.

Com a demissão de Sergio Pérez após péssima temporada, Lawson se tornou um dos dois principais candidatos a assumir o posto – o outro era o japonês Yuki Tsunoda, também da RB. No entanto, a equipe optou pela juventude do neozelandês.

Diante da trajetória como membro das categorias de base da RBR, Lawson acredita que não terá problemas para se adaptar à “panela de pressão” que é o cargo de segundo piloto da escuderia austríaca. Ele se considera preparado para a oportunidade e sente que evoluiu desde o início na F1:

- O ambiente da Red Bull tem sido de pressão nos últimos seis anos. Foi assim que tudo começou quando eu tinha 16 anos e eles me contrataram. Eu recebia uma ligação telefônica do Helmut (Marko, conselheiro) a cada duas semanas: 'Faça o que você tem de fazer ou será demitido'. Esses tipos de momentos colocam você sob muita pressão quando é um piloto jovem, mas isso o prepara para a F1. Portanto, sinto que estou preparado para essa oportunidade - complementou.


Lawson também revelou como foi o processo de promoção para a RBR. O novato afirmou que sabia da possibilidade de ser contratado, mas não tinha muitas informações sobre o real desejo da equipe. Ele ficou sabendo da novidade após reunião realizada pela escuderia um dia depois do GP de Abu Dhabi, que encerrou a temporada.

- Eu sabia que a equipe queria fazer uma mudança. Estava em uma boa posição, então sabia que eu estava sob pressão para ir bem em todas as semanas, mas eles não me deram muita informação. Eu não sabia o que estava acontecendo, era só o mínimo: 'Você tem uma chance e tem que ir bem'. Isso foi o que eu tentei fazer – afirmou, antes de concluir:

- Christian (Horner, chefe de equipe) foi gentil o suficiente para me ligar depois (da reunião) e me contar a notícia. Eu liguei para o meu pai no dia, foi bem legal.


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