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O amistoso realizado na última sexta-feira contra o Japão, na Neo Química Arena, contou com uma seleção brasileira titular cuja média de idade estava próxima dos 24 anos, sendo que a jogadora com mais experiência tinha 28 anos. A presença de uma equipe tão jovem em campo não é mera coincidência, mas sim um replanejamento estratégico do treinador Arthur Elias.
- O processo de estabelecer uma base é algo natural, mas é acompanhado por uma renovação constante que estamos promovendo. Estamos trazendo novas jogadoras com potencial para o futuro, e esses dois processos estão interligados. Se focarmos apenas em um aspecto, podemos acabar deixando algo importante de lado - comentou Arthur Elias.
- As 11 titulares deste primeiro jogo possuíam uma média de 24 anos, ao que me parece, e são mais jovens do que a seleção japonesa. Sinto um grande orgulho e é um imenso prazer oferecer essa oportunidade a quem a merece.
Esse fenômeno não é recente. A juventude da seleção brasileira começou a se estabelecer com a chegada de Pia Sundhage, que presenciou a aposentadoria da Formiga e decidiu deixar Cristiane de fora das competições.
A treinadora colaborou com as seleções femininas de base, lideradas na época por Jonas Urias e Simone Jatobá, o que possibilitou uma transição mais eficiente.
- Na minha primeira convocação, percebi que precisava ser menos impulsiva e amadurecer. A Seleção Sub-20, sob a orientação de Jonas Urias, também desempenhou um papel crucial nesse processo - relatou Tarciane, jogadora de 22 anos.
A formação de uma base, embora natural, permite ao Brasil investir em novos talentos para suas convocações, sejam para treinos ou competições oficiais. A partida inaugural contra o Japão apenas reafirmou essa abordagem.
Dudinha, de 19 anos, se destacou como a principal figura da seleção brasileira na vitória por 3 a 1 sobre a equipe japonesa, anotando dois gols. Esta foi sua terceira convocação, e ela começou como titular pela primeira vez.
- O relevante é saber o momento certo de inserir cada atleta, e não apenas colocá-las em campo, mas prepará-las para aproveitar ao máximo as oportunidades que têm na seleção brasileira - revelou Arthur.
Nesta convocação, Arthur Elias convocou outra promessa para observar durante os treinos, e talvez até mesmo na próxima partida. Jhonson, do Corinthians, foi selecionada pelo treinador para os amistosos.
- Lauren foi chamada para as Olimpíadas sem ter jogado um minuto pela sua equipe nos Estados Unidos naquela temporada. A convoquei porque reconheço a qualidade que ela possui e o que pode oferecer à seleção brasileira. Temos um extenso grupo de jogadoras.
Arthur Elias possui uma experiência significativa com atletas mais jovens durante seu tempo no Corinthians, onde obteve êxito. A zagueira Tarciane é um excelente exemplo desse trabalho e se tornou uma das maiores vendas do Timão.
Com tranquilidade e em passos graduais, o treinador possui a oportunidade de aprimorar as promessas que chegam até ele e tem a expertise para isso. Além de sua atuação, as jogadoras desempenham um papel crucial nessa transição da Seleção sub-20 para a equipe principal.
- Essas atletas foram escolhidas com base em suas atuações no clube. Nosso objetivo é proporcionar confiança para que não se sintam limitadas e possam desenvolver seu estilo de jogo dentro do nosso esquema. A equipe tem conseguido fazer isso de maneira excelente, compreendem rapidamente e conseguem evoluir da melhor forma possível - comentou Angelina.
O Brasil se reencontra com o Japão nesta segunda-feira, às 20h, no Estádio Cícero de Souza Marques, localizado em Bragança Paulista.
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