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As decisões da Fifa são de setembro e outubro do ano passado, respectivamente, porém só foram divulgadas pela entidade máxima do futebol em seu site oficial nesta segunda-feira.
Neste período, o Corinthians ingressou com recurso na Corte Arbitral do Esporte (CAS), a última instância para casos do tipo. Em situações assim, o julgamento pode levar mais de um ano para acontecer.
Em ambos os casos a Fifa deu prazo de 45 dias para pagamento, sob risco de punição com "transfer ban" (proibição de registrar novos jogadores) por três janelas de transferências. Porém, como o clube recorreu ao CAS, essa pena não foi aplicada.
O Corinthians deve se manifestar sobre os casos por meio de nota oficial ainda nesta segunda-feira. A reportagem será atualizada assim que o comunicado do clube for divulgado.
Caso Garro
O imbróglio entre Corinthians e Talleres pela transferência do meia vem desde o início, em janeiro do ano passado.
O clube argentino entendia ter direito a receber 612 mil dólares referente a despesas operacionais e impostos da transação. O Timão, por sua vez, contestava a obrigação de arcar com esse montante. A divergência fez com que Garro demorasse a ser regularizado pelo Corinthians.
Em janeiro do ano passado, o Corinthians pagou 4 milhões de dólares aos argentinos à vista, cerca de R$ 20,1 milhões na cotação época.
Ao abrir o processo na Fifa, o Talleres ainda pediu o pagamento de 3 milhões de dólares, referentes às prestações que ainda iriam vencer do contrato. Isso porque estava estipulado que, em caso de falta de pagamento, as parcelas restantes seriam antecipadas.
A ação foi aberta em junho do ano passado. Três meses depois, após as partes apresentarem suas alegações, a entidade máxima do futebol deu ganho de causa ao Talleres.
O Corinthians foi condenado a pagar 3,6 milhões de dólares, além de juros de 18% ao ano de janeiro 2024 até a data de pagamento. A Fifa também determinou que o clube brasileiro arque com uma indenização de 722,4 mil dólares.
Caso Félix Torres
O zagueiro equatoriano foi comprado do Santos Laguna por 6,5 milhões de dólares. Segundo o clube mexicano, o Corinthians pagou somente a primeira parcela, de dois milhões de dólares.
A segunda prestação venceu em maio do ano passado e, de acordo com o Santos, não foi quitada.
Assim, os mexicanos foram à Fifa cobrando as cinco prestações que ainda restavam. Elas venceriam em maio e setembro de 2024, janeiro e junho de 2025, e janeiro de 2026.
Além de condenar o Corinthians a pagar os 4,5 milhões de dólares restantes, a Fifa ordenou que o Timão arque com juros de 18% ao ano sobre este valor e impôs uma multa de 675 mil dólares.
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