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Nem toda aquisição se traduz em um verdadeiro acréscimo ao time. Esse conceito, frequentemente, é evidenciado pelo rendimento em campo. Contudo, há situações em que o atleta sequer tem a oportunidade de jogar. No Botafogo-PB, alguns jogadores foram incorporados durante a Série C do Campeonato Brasileiro, que é um período crítico da competição, mas não foram aproveitados.
Os casos mais notáveis incluem os meio-campistas Balão e Ed Carlos, o atacante Gui Sales e o defensor Amorim. Léo Santos também se encaixa nesse contexto, mas diferentemente dos outros, o jogador chegou já lesionado e não conseguiu atuar até a partida final da Série C.
Dentre eles, Gui Sales foi o único a pisar no gramado pelo Botafogo-PB. O atacante foi contratado com a expectativa de substituir Henrique Dourado, que sofreu uma lesão que o afastou por mais de um mês. Entretanto, ele foi utilizado apenas uma vez, no final do jogo contra a Ponte Preta, no Estádio Almeidão. Seu desempenho não foi considerado satisfatório.
Em contraste, Ed Carlos e Balão, que foram considerados reforços, apenas figuraram nas listas de convocação. O mesmo ocorreu com o defensor Amorim.
Entre as mais recentes adições ao elenco do Alvinegro da Estrela Vermelha, apenas Ynaiã, Guilherme Silveira e Cássio Gabriel tiveram um tempo de jogo mais significativo. Cassinho, inclusive, tornou-se titular nas últimas partidas.
Outro exemplo de atleta que não teve seu potencial aproveitado foi o zagueiro Léo Santos. Ao contrário dos outros, ele chegou ao Botafogo-PB em processo de recuperação após uma lesão no ligamento. No ano anterior, ele havia sido cotado para o Náutico, mas não passou nos exames médicos.
A questão aqui não diz respeito à qualidade de Léo Santos ou dos demais para competir na Série C do Campeonato Brasileiro. É relevante lembrar que o zagueiro já defendeu equipes como Ituano e Cruzeiro antes de se juntar ao Botafogo-PB. No entanto, em um momento decisivo da temporada, até que ponto é vantajoso trazer um jogador que não será utilizado?
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