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Centroavante de 23 anos marcou três gols contra o Grêmio e assumiu a artilharia do Campeonato Brasileiro

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Algumas coisas permaneceram inalteradas na preparação para a Copa do Mundo de Clubes, e uma delas se destacou na noite passada, no Mineirão: a fase impressionante do Cruzeiro, que, ao vencer o Grêmio por 4 a 1, se iguala ao Flamengo na liderança (ambos com 27 pontos, mas o Flamengo com um jogo a mais). O principal responsável pelo impulso do Cruzeiro é Kaio Jorge, formado e criado como centroavante, que na 13ª rodada chegou à marca de 11 gols, tornando-se o artilheiro isolado do torneio.

Aos 23 anos, o atacante de Pernambuco teve seu rendimento impulsionado pela excelente fase da equipe de Leonardo Jardim, que não conhece uma derrota na competição há quase três meses (sua última foi contra o Bragantino, fora de casa). Desde então, o time colecionou seis vitórias e dois empates. Antes da pausa do campeonato, Kaio Jorge marcou oito gols, incluindo alguns em partidas memoráveis, como as vitórias sobre Flamengo e Palmeiras, e se tornou o principal responsável por colocar o time estrelado entre os sérios postulantes ao título.

Todo o torcedor cruzeirense e provavelmente até mesmo Gabigol devem estar agradecendo ao técnico português por ter promovido Kaio Jorge à condição de titular indiscutível. Na trajetória de um centroavante, há um momento único em que tudo parece fluir de maneira perfeita -- qualquer movimento se transforma em gol. E o atacante estrelado está vivendo esse momento mágico: ele se tornou a própria representação do gol.

Na partida contra o Grêmio, seu hat-trick (ou triplete, ou ainda TRIFETA, como grita um fiel frequentador do jockey) contou com um gol de esquerda, um de direita e outro de cabeça. Um centroavante com um desempenho desse tipo não pode passar despercebido, e com certeza Carlo Ancelotti levantou suas sobrancelhas grisalhas ao observar o jovem atacante cruzeirense dominar a grande área em relação à defesa do Grêmio.

No futebol, tudo se resume a momentos, tanto negativos quanto positivos. Os centroavantes, mais do que qualquer outro jogador, são afetados pela passageira e implacável corrida do tempo -- ou, inversamente, podem tirar proveito dela. O que acontece agora pode mudar radicalmente nas próximas semanas. A enxurrada de gols de hoje poderá se transformar em um chute na trave amanhã, ou alguém como um Yashin de ocasião pode aparecer, sempre à espreita.

Entretanto, enquanto todos voltaram sua atenção para o Mundial de Clubes, o ascendente Kaio Jorge parece ter sido congelado em um momento específico da Toca da Raposa, conseguindo driblar esse hiato temporal. Assim, levando em conta o desenvolvimento da equipe estrelada, é insensato pensar que sua convocação para a Seleção Brasileira possa ser ignorada na próxima listagem.

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