Treinador campeão da Premier League recusa convite da seleção da Itália
Bayern avança para contratar Nico Williams, "antigo sonho" do Barcelona
Flamengo mira título do Brasileirão Feminino e entende atletas fora da Seleção
Classificado, técnico do Corinthians valoriza mudança no Brasileirão
Expulsões rendem multas a jogadores da Ponte Preta
O Bahia integra o Grupo City oficialmente desde meados de 2023. Os últimos dois anos sob nova gestão foram suficientes para eliminar uma dívida superior a R$ 300 milhões, conforme declarou o CEO do clube, Raul Aguirre, em uma entrevista à TV Bahêa.
Na verdade, o Bahia já quitou toda a dívida existente. O que ainda está pendente não pode ser resolvido devido a questões burocráticas, envolvendo algumas negociações que não foram concluídas. A maior parte da dívida, que ultrapassava R$ 300 milhões, já foi saldada.
— Raul Aguirre, CEO do Bahia
- Não há dívidas. Os investimentos do Grupo City não criam passivos, mas geram obrigações de retorno através de desempenho esportivo e aumento de receitas. Esse ciclo virtuoso cria um time vitorioso que opera em um nível de mercado diferente - acrescentou o dirigente.
Além da eliminação das dívidas, a geração de receitas do Bahia também é um fator crucial para a saúde financeira do clube. O dirigente revelou que o total de receitas supera R$ 400 milhões "confortavelmente". Aproximadamente R$ 360 milhões desse montante têm origem exclusivamente operacional.
- As receitas do clube têm aumentado a uma taxa composta de 35%. No primeiro ano, tivemos um crescimento de 24%; e neste ano, esperamos um aumento de 50%. As receitas operacionais estão projetadas em cerca de R$ 360 milhões. Ao incluir os valores da venda de atletas, vamos ultrapassar tranquilamente R$ 400 milhões em receitas. Isso nos permite almejar novas conquistas.
A venda de jogadores, por sua vez, é uma das áreas em que o Tricolor tem se saído financeiramente muito bem. Um levantamento realizado e divulgado na última segunda-feira pelo Gato Mestre mostrou que o Bahia ocupa a nona posição entre os clubes que mais arrecadaram com a venda de atletas, totalizando R$ 84,2 milhões em 2025.
O dirigente também mencionou mudanças nos planos de sócios como uma parte relevante na composição das receitas. Essas alterações foram implementadas em setembro do ano passado. Aguirre ressaltou que os "ajustes nos planos têm como objetivo beneficiar os sócios de acordo com a saúde financeira do clube".
No ano passado, durante uma entrevista, o diretor de operações e relações institucionais do clube, Vitor Ferraz, seguiu a mesma linha e afirmou que as mudanças buscavam alinhar-se ao nível de investimentos realizados por outros clubes no Brasil.
- O futebol brasileiro está vivendo um momento de aumento geral nos investimentos, e para podermos acompanhar este movimento, precisamos potencializar todas as receitas do clube - explicou Ferraz em agosto de 2024.
Sobre os resultados obtidos até o momento, Aguirre afirmou que estão além das metas previamente estabelecidas.
- Estamos aproximadamente um ano adiantados em relação ao projeto. Isso, naturalmente, chama a atenção - concluiu Aguirre.
0 Comentários
Este espaço visa ampliar o debate sobre o assunto abordado na notícia, democrática e respeitosamente. Não são aceitos comentários que firam leis e princípios éticos e morais ou que promovam atividades ilícitas ou criminosas. Assim, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, que usam palavras de baixo calão, incitam a violência, exprimam discurso de ódio ou contenham links são sumariamente deletados.